Dissertação https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16013
Resumo:
Considerando-se que idosos enfrentam perdas cognitivas, sendo a mais frequente a perda de memória, torna-se necessário desenvolver atividades de estimulação cognitiva para minimizar ou estabilizar tais perdas. Na Análise do Comportamento, estudos pautados nas relações de equivalência têm mostrado a possibilidade de formação de novas redes relacionais pelo idoso, o que pode auxiliar também na reinstalação de repertórios que estão sendo afetados pelo envelhecimento, como o comportamento de lembrar nomes. O presente trabalho contou com quatro estudos, sendo que os três primeiros verificaram se o ensino de relações condicionais poderia favorecer o comportamento de lembrar nomes e o último estudo verificou se o ensino de discriminações condicionais de dados biográficos poderia favorecer a ocorrência de relações de equivalência. Participaram quatro idosas com diagnóstico de Doença de Alzheimer. Antes de submetê-las aos procedimentos experimentais, realizou-se a avaliação do repertório inicial. Nos Estudos 1, 2 e 3, o procedimento de ensino de relações condicionais utilizou estímulos nas modalidades som (palavra ditada), imagem (representativa da palavra) e texto (palavra escrita), sendo que os estímulos foram apresentados, ou apenas com pareamento simultâneo, ou também com pareamento sucessivo sem atraso e com atraso de 5 segundos. No Estudo 4, utilizaram-se apenas estímulos visuais, com pareamento simultâneo. Foi testada a emergência de novas relações, não treinadas, e se avaliou o repertório final. Os resultados dos três primeiros estudos indicaram melhora no comportamento de lembrar nomes, sendo que houve grande variação nos índices indicativos de emergência de relações não treinadas; no Estudo 4 não foi observada a emergência de relações de equivalência. Apontaram-se possíveis variáveis que podem ter interferido no desempenho das participantes, apresentando-se sugestões para futuras pesquisas
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